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Rival para o iPhone 4: Nexus S chega ao Brasil no começo de 2011

Rival para o iPhone 4: Nexus S chega ao Brasil no começo de 2011

Plataforma Android é a maior aposta da Google para o País, com potencial de crescimento tão grande como o registrado em 2010

  • Em 2010, mais uma vez, as operações do Google na América Latina foram as que mais cresceram em relação ao desempenho da companhia no mundo, repetindo taxas de crescimento da ordem de 85%, com o Brasil respondendo por grande parte desse crescimento. A plataforma Android foi um dos destaques do ano para o Google no Brasil, que já começa a olhar para o país como um mercado com grande potencial. Razão pela qual não pensou duas vezes em oferecer aqui a busca por voz nos celulares, em parceria com a Vivo e a Motorola, e já prepara o início das vendas do Nexus S no primeiro trimestre de 2011, segundo Alexandre Hohagen, diretor-geral do Google para a América Latina. 

    Anunciado na última segunda-feira (6/12) em evento nos Estados Unidos, o Nexus S é produzido pela Samsung e roda o novo Android 2.3 “Gingerbread”. Hohagen aproveitou o encontro com os jornalistas para mostrar o aparelho que, desligado, lembra bastante o Galaxy S, mas tem interface muito parecida com a do iPhone. Um dos recursos mais aguardados é o suporte à tecnologia NFC. O aplicativo para usá-lo vem pré-instalado no aparelho. Hohagen não revelou as operadoras parceiras, nem o preço.

    Leia também:
    iPhone 4 x Google Nexus S (http://t.co/TKJfy66)

    A plataforma Android é uma das novas plataformas que deve contribuir para aumento dos negócios de publicidade do Google no formato display, outro foco da companhia para o Brasil em 2011. “A estratégia de diversificação de receitas implantada pela companhia em 2008 nos levou a reduzir muito a dependência dos links patrocinados. E a gente já começa a sentir uma migração muito forte. Estamos olhando o ano que vem como um ano muito importante do ponto de vista da consolidação do conceito de publicidade display, afirmou Hohagem. Por esse motivo, três novos times de negócio serão montados no país: um só para cuidar da plataforma AdMob; outro para cuidar do relacionamento com grandes clientes; e outro para cuidar do relacionamento com as grandes agências.

    Entre as metas desses novos times está a realização de acordos semelhantes ao fechado este ano com Vivo, Volkswagen, Sony e Ambev, para o projeto da Copa do Mundo, incluindo Orkut, YouTube e links patrocinados no Google. “Foi o maior acordo de display realizado no mundo em 2010”, afirma Hohagem. “Queremos levar a experiência a outros grandes anunciantes, tradicionais, como Unilever e Santander.”

    Publicidade continua representando 98% das receitas globais da companhia. Enterprise ainda representa de 2% a 5% da receita, dependendo da região. “Enterprise é uma estratégia de longo prazo, que exige um esforço de convencimento”, explicou Hohagen. Razão pela qual cloud computing, que no ano passado chegou a ser apontada como um dos focos do Google no Brasil em 2010, continue merecendo atenção especial da divisão de Enterprise, mas em menor escala em relação ao investimentos na área de publicidade, proporcional à sua curva natural de adoção. “Em 2010 fechamos as primeiras parcerias muito importantes de cloud, com a Editora Globo,  a Renner, a Granero, o CNPQ”, revelou Hohagen.

    Sobre possíveis investimentos na construção de um data center no pais, Hohagen respondeu que não falaria sobre o assunto, por ser estratégico, mas acabou confirmou que não é mais possível operar num país de 70 milhões de usuários sem uma infraestrutura local.

    Chome OS e Google TV são alguns produtos que continuam sem previsão de venda no País.

luizhenriquelima:
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